sábado, 8 de agosto de 2009

O Senado

Duas coisas são certas na minha vida: não entendo nada de política e às vezes acho que me drogo. Com mais tempo livre em casa acabo vendo todos os jornais disponíveis na TV, mas no jornal da noite me choco mais, pois eles conseguem mostrar o dia no Senado.
Antes de ontem vi o Sarney falando coisas completamente sem sentido, ele disse que nunca empregou parente, nem conhecidos, mas empregou um afilhado, tem foto e tudo dos dois juntos. E depois disse que foi uma montagem as gravações com a voz dele, do filho, da neta, a respeito do emprego do namorado da neta, mas o cara está lá "trabalhando", mas as fitas foram falsas. E tem também aquele negócio dos atos secretos, se ele sabia, não eram secretos, portanto, assunto encerrado.
Depois no dia seguinte, vi o maior bate boca de doido, dois caras brigando do tipo: "Você é coronel e usa jatinho", "Uso sim o jato é meu, la, la, la", "É seu mas você se faz do que não é, "Me faço do que não sou, mas tenho jatinho só meu, la, la, la", "Você é feio", "Melhor ser feio do que bobo, mas tenho jatinho". Han??
Mas ontem, eu juro que achei que estava sob o efeito de drogas fortes, juro, me examinem, quero o anti dopping, se não são drogas devem ser sintomas de esquizofrenia, pois em homenagem ao dia dos pais, o Senador Eduardo Suplicy, cantou Father and son do Cat Stevens, nada contra a música, nada contra Cat Stevens, nada contra Suplicy, mas era clima para tal?
Afinal, ontem foi declarado que o Sarney sairá impune de tudo aquilo.
Bem, vamos cantar, pois quem canta os males espanta.

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