segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Retorno



Conheci um cara segunda-feira, depois que saí do trabalho.
Marcelo. Moreno, da minha altura, tatuado, braços traçados. Simpático até dizer chega.
E olha, já tinha um bom tempo que um homem não me deixava com tanta tremedeira nas pernas.
Não sei quantas vezes ele me falou "vai, vai. Não para! Tá quase. Mais uma vez. Vai".
E ficamos nessa mais de 1 hora. Fiquei toda dolorida.
É... é complicado voltar a malhar depois de 2 meses e meio.
Quer saber?
Eu acho que odeio esse tal Marcelo, meu novo instrutor.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Abaixo a caretice

Uma moça de 20 anos, sai de casa para ir para a faculdade, coloca a sua mini saia rosa, entra em uma universidade paulista e é ovacionada como uma mulher a frente do seu tempo, é da turma dos que formam opinião, dos que se rebelam, dos que pensam, agem, entram em luta contra a ditadura e a opressão.
Esta moça, sabe que em uma universidade se aprende a confrontar, a pensar, a diversificar os conhecimentos e as escolhas, elas foram criadas para formar mentes para o futuro e esta moça, sabe disso.
Estamos nos anos 60, onde muitas meninas disseram que não queriam mais fazer apenas o curso "normal" para serem professoras primárias, queriam ser cientistas, astronautas, engenheiras, médicas, para acompanhar toda esta liberação usavam mini saia, biquini ousado de duas peças, se libertaram das funções de esposas e donas de casa. A mini saia era apenas um reflexo disso. Não é sua roupa que dizia quem era esta moça de 20 anos, era a atitude, uma consequência, ela pode vestir o que quiser, ela se libertou, ela estuda, ela fuma, ela faz sexo sem casar, ela lê Sartre, ela tem opinião.
50 anos depois, outra moça de 20 anos não pode mais usar sua mini saia em uma universidade sem causar outra comoção nacional, sem ser vaiada e xingada, estamos falando ainda de uma mini saia? Não. É mais que isso que a moça da Uniban enfrentou. Neste país tropical que na TV vemos dançarinas de funk dançando para closes de câmeras quase ginecológicas, vemos homens de terno e gravata matando e roubando e lindas moças de tailler sonegando impostos absurdos incentivando contrabandos, aquela moça de 20 anos que usou uma simples mini saia rosa em 2009 foi pagar o pato por que mesmo?
Será que agora nas universidades mulheres terão que vestir uniformes? Mulheres vão se masculinizar ainda mais para poderem ser respeitadas?
Uma mini saia causou sim uma revolução para nós mulheres, uma boa revolução no passado, esta nova revolução que veio agora, eu não quero fazer parte, não quero acreditar que a cabeça dos jovens de hoje julguem uma pessoa pela roupa que veste, não quero viver em um mundo que o futuro estará nas mãos de pessoas que condenam e absolvem com o preconecito e a caretice como armas.
Quero continuar a usar a minha mini saia, aos 30, 40, 45 anos sem que alguém tenha alguma coisa a ver com isso.
Quero acreditar que a juventude não vai se encaretar ainda mais, pois jovem que não ousa nem inova e apenas recrimina vai melhorar em que o nosso futuro???!!
Abaixo a caretice!!!!!!!!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre casamentos

Fui madrinha de um casamento no sábado passado.
Um casamento lindo de um casal fofo, tudo foi tão lindo que nem vou falar mal de nada. (milagre!) Ops, quase nada.
Uma coisa que me deixa intrigada: porque as pessoas acham que todos os convidados de um casamento são íntimos seus, como se fossem da família? Cena: eu no toalete discreta. Quando entra uma senhora visivelmente em um vestido 2 números menores que o manequim correspondente às suas medidas grandes, imensas. E me pede: "Lindinha, me ajuda a desamarrar esta cinta que estou usando e me espera para depois abotoa-la". Se tivesse uma câmera por lá, veriam minha cara de "han?". Como não sei falar não, nem para um poste, lá fui eu ajudá-la a desabotoar sua cinta para depois abotoar de novo. Me senti a empregada gorda de E o vento levou... amarrando o espartilho da mocinha.
Que missão mais dificil, juro que até suei de ódio por não ter dito não. Existe coisa pior que tocar numa estranha e tentar colocar as banhas dentro de um negócio apertado, mas tão apertado, que achei que depois que conseguisse ela iria explodir pelos ares. Minha maquiagem derreteu.
Mas o que me intriga é, quem pede isso para uma total estranha? Eu teria vergonha e jamais faria xixi para não ter que depois recolocar aquele negócio no corpo.
Peraí, pára mundo. Porque eu ajudei?!??

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PROVA DO CRIME

Gentem...
O q fizeram c/ o cabelo da Ana Maria Braga?!!
Peloamor!