sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

20 dias…

Sem internet, computador, estresse…
Sem chefe, pesquisas, prazos nem textos…
Sem bom dia, boa tarde, sorriso amarelo…
Sem ouvir besteiras nem engolir sapos…
Sem urgências...
Sem almoço de trabalho, Igrejinha, kopenhagen…
Sem crachá, reunião, notebook...
Sem Pisca-pisca, Gaguinho e Mentirosa…
Sem blogs para ler logo cedo para acordar…
Sem Same Time , sem cafézinhos com a galera nem velho tarado no elevador…
Vou sentir saudades...
Dia 26 de Março eu volto…

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Samba X Futebol

Toda quarta-feira de cinzas é assim, vejo a apuração das escolas de samba, torço, perco, mas a cada 10, nota 10, é como se tudo voltasse na minha cabeça…Carnaval era colocar colchões na sala de TV e ficar dormindo e ouvindo minha mãe ver os desfiles. Quando a Mangueira entrava ela me chamava, mas eu dormia com aquele barulhinho de samba ao fundo. Ela é Salgueiro, eu Mangueira.
Mas vendo a apuração de ontem achei que se futebol fosse assim seria muito mais emocionante. Pense: entra o Flamengo em campo, (ok, sou flamenguista. Não debochem!), faz umas firulas, bate bola, se faz gol, não interessa, aí o expert em futebol dá nota: 9,9. E assim todas os times fazem, sem contar que para isso ficamos 4 dias em casa, ou na avenida, ops estádio, o importante é que são 4 dias sem trabalhar para torcer direitinho.
E aí sai o resultado do time vencedor. E pronto, ficamos um ano sem nem lembrar que ele existe. Isso sim é diversão.
Aliás, quem é tão expert e exigente em algo que ao invés de dar 10, nota 10, dá 9,9. Onde a porta bandeira e o mestre sala perderam 0,1?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sau.da.de

Um sentimento bom ou ruim?
Bom de sentir porque é consequência de um sentimento bom. De um gostar imensurável. Saudade a gente só sente de coisa boa. De alguém, de um lugar, de uma época.
Ruim de sentir porque dói. Dói uma dor que não tem remédio. Nada faz passar. Uma dor que toma conta do peito e irradia para o resto do corpo. Uma dor física. Respirar dói. Tudo faz aumentar.
Matar a saudade? Só se ela fosse ruim. Ninguém em sã consciência mata uma coisa boa. Deixa ela chegar. Devagarzinho ou como uma avalanche. Não tem como evitar. Pode tentar ignorar. E acredite, a gente consegue se acostumar.
Saudade ou saudades? Singular ou plural? Coletivo de saudade? Conhece alguém que sente um pouquinho de saudade? Muuuitas saudades.O sentimento mais cantado.
Ah, as músicas... Aquelas que provavelmente foram feitas numa tentativa de aplacar esse sentimento. Músicas que fazem a gente sentir ainda mais saudades. Notas musicais que apertam o coração.
A palavra mais bonita do dicionário da língua portuguesa, que todo gringo adora pronunciar. Nas páginas cheias de verbetes fica fácil de explicar. Dá nome a pássaro, plantas e ao sentimento mais sentindo de quem sente alguma coisa.
Saudade sau.da.de sf (lat solitate) 1 Recordação nostálgica e suave de pessoas ou coisas distantes, ou de coisas passadas. 2 Nostalgia. 3 Ornit Pássaro muito atraente da família dos Cotingídeos (Tijuca atra); assobiador. 4 Bot Nome com que se designam várias plantas dipsacáceas e suas flores; escabiosa. 5 Bot Planta asclepiadácea (Asclepias umbellata). sf pl Lembranças, recomendações, cumprimentos. S.-da-campina: o mesmo que cega-olho, acepção 1. Saudades-de-pernambuco: o mesmo que jitirana-de-leite. Saudades-perpétuas, Bot: planta da família das Compostas (Xeranthemum annuum).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

E lá vão eles...

Mudanças na minha vida são sempre acompanhadas de mais mudanças. Essas últimas são voluntárias.
Eu buscava há uns dois meses uma maneira de marcar mais essa mudança de fase na minha vida. Pensei em trocar de carro, mudar de casa, pintar uma parede, fazer uma tatuagem, colocar outro piercing, mas optei pela mudança mais visível.
Aquela que absolutamente todo mundo que te conhece percebe que você mudou: do porteiro do prédio ao seu chefe no trabalho.
Hoje tomei coragem e lá fui eu para uma simbólica sessão de "exorcismo". Bastaram algumas tesouradas para que uma nova Carolina aparecesse no espelho. As primeiras mechas ficaram na minha mão, com a intenção de trazer para casa, mas não preciso mais delas.
Com uns 8 centímetros a menos de cabelo me sinto mais leve, mais bonita, mais corajosa.
Como eu precisava disso...

Braile

Não é o amor que é cego
e sim o ciúme.

Oi oi creme X Mutela

Teste do consumidor feito por esta pessoa aqui.
Os dados foram colhidos apenas para você, leitora, não ser enganada. Nunca mais.
Oi oi creme – 180gr – 3,29 reais – 650 calorias por colherzinha mínima de café.
Mutela – 180gr – 6,90 reais – 650 calorias por colherzinha mínima de café.
Calorias, ok, as duas marcas possuem as mesmas calorias. Ok, você está meio dura e resolve comprar a mais barata. E é aí que o engano começa a ser cometido.
Se é para ganhar calorias, ganhamos calorias com coisas gostosas. O Oi oi creme da nossa infância, virou coisa do passado, pois a Mutela é muito mais gostosa. Pense:Você errou, comprou o Oi oi creme, chega em casa pega uma colherzinha mínima de café e pensa, “que economia porca, devia ter comprado a Mutela”.
Então já que você vai reparar o seu erro e voltar ao supermercado, vai a pé, pelo menos, o que já elimina umas 387 calorias da sua vida, chega lá e compra o seu pote de Mutela, feliz. Dá uma corridinha até em casa, perde mais 387 calorias. Abre o pote muito, muito feliz. E resolve comer só a colherzinha mínima de café, que contém 650 calorias, mas não consegue. Não. Não consegue. Pega logo a colher de sobremesa e come o pote todo. É, isso mesmo.
Bateu arrependimento? Come o pobre do Oi oi creme para ter certeza que a Mutela era melhor e quer saber?
As 8.987 calorias ingeridas me fizeram muito feliz. Muito mesmo, tá?

* os nomes foram trocados para manter a integridade física e psicológica dos produtos envolvidos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Nada dura para sempre



O q dizer sobre o filme "O curioso caso de Benjamin Button"?
Muita gente tem mania de reclamar de envelhecer, de preferir os tempos passados, de pensar sobre as vantagens e desvantagens do tempo, de achar que era feliz quando era mais jovem, ou que os melhores anos ainda estão por vir, e na verdade acabamos deixando de curtir o hoje, as pessoas que estão HOJE na sua vida e que amanhã podem não estar mais.
Meu encantamento começou logo, na narrativa de Benjamin sobre sua própria vida, de uma forma sensível e até terna, ele conta seu nascimento, que poderia ser um drama, um horror, mas, de um jeito tão especial, doce, que eu não consegui pensar na feiúra que ele nasceu, somente no amor que a mãe de criação dele, Queenie (Taraji P. Henson) tinha no coração por qualquer ser humano
Aliás, a mãe dele é um personagem que trás boa parte do filme como uma lição de vida, mulher forte, alegre, otimista, positiva e sábia, de uma sabedoria daquelas que vem da essência inegável do espírito.O filme me tocou, não me trouxe nada de novo em reflexão, porque encontrei nele muitos pensamentos que já me são íntimos, porém me trouxe aquela sensação de bem estar que só uma bela obra de arte permite.A idéia de aproveitar os momentos da vida porque são únicos e não voltam, a certeza de que a vida nos proporciona encontrar pessoas maravilhosas e que, apesar de querermos muito, o enlace de vidas não se torna possível, e ao mesmo tempo o desejo de que tudo pode acontecer, pois ninguém sabe o que nos espera.
Sai do cinema com aquela sensação de êxtase contemplativo, que me arrebata quando sou tocada por alguma forma de arte que fala com minha alma. O filme realmente é bom, o roteiro, os atores, a fotografia, a trilha sonora, todos os detalhes que culminam numa harmonia perfeita para a melhor melodia da linguagem da alma. E arte para mim é exatamente isso, sentir este bem estar, este êxtase produzido pelo belo, pela sintonia de outros sentidos estimulados pela criatividade sensível de outro ser humano.
Este filme me deixou feliz!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Alalaôôôô

Está aberta a temporada dos blocos de Carnaval no Rio de Janeiro. Estou achando isso Infernal esse ano (pois é! Nem eu estava me entendendo... logo eu?).
Antigamente eu pulava carnaval, minha mãe me levava p/ pular nos blocos de rua fantasiada, eu dançava, pulava, jogava serpentina, tinha pavor de bate bolas e pronto meu carnaval era o máximo. Deu para pereceber q eu era uma criança, né?
Depois na época de adolescente eu queria viajar com as amigas p/ um local onde tivesse muita música, muito menino bonito, praias e eu achava o máximo.
Agora não estou suportando essa necessidade de pular e "ser feliz" com data marcada.
Ter que entrar na onda uma vez por ano.
Para mim, isso é coisa que se deve fazer o ano inteiro (não serve micareta). E não tem q ser embalada ao som de marchinhas, sambas, axé, frevo e afins.
Show de rock para mim é Carnaval! Estar com pessoas queridas, animadas e tomar um porrinho, nem que seja dentro de casa, é Carnaval!
Sorrir o ano inteiro é Carnaval!
Jogar sinuca e cantar Little Joy é Carnaval!
Pôr do sol é Carnaval!
Respeito quem gosta de Carnaval (esse aí de Fevereiro) e desde já desejo que divirtam-se muito!!!
Eu vou ficar com meu Carnaval fora de época nos 11 meses seguintes e todos vocês são bem-vindos!
Esse ano vou descansar em uma praia distante do Rio e recarregar minhas energias... Será q estou ficando velha, ahahah?!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Daruma

Sabe aquela cabecinha que você pinta o olhinho e faz um pedido e depois que o pedido se realiza você pinta o outro olhinho e dá de presente para alguém?
Então, o Daruma. Pois é, queria saber onde fica o Procon dele, pois eu pedi, aconteceu, pintei o outro olhinho, comprei outro para dar de presente e ele tirou o meu pedido. Como assim? Eu fiz a minha parte direitinho. Na falta de dar para uma pessoa, eu estava tão feliz que dei para umas 7 pessoas, comprei um monte, espalhei uma família de Daumas por aí e meu pedido sumiu!Bem fez a minha irmã que pediu o Brad Pitt. Este Daruma vai ficar caolho pra sempre! Bem feito!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O espirro e o orgasmo são parecidos?

Certa vez li uma entrevista de uma moça que comparava o gozo ao espirro e viajei (novidade).
Você sabe que ele vem, sente o corpo se retrair, ele a caminho, vindo, aquela puxada de ar seguida da parada da respiração... e uiiiiiiiiiiii!
É a hora em que ele irrompe e expulsa até o oxigênio que você nem sabia que tinha guardado no peito, impelido pelo corpo.
É uma sensação que, uma vez iniciada, assume vontade própria... não dá pra segurar... você volta a puxar o ar, gemidinhos são aguardados.
E depois vem um alívio, uma moleza.
Quem me dera se o atchim fosse tão próximo assim do “oh yeah, baby”.
É que tô com uma gripe danada.
Ao invés do “saúde” poderia ouvir o “foi bom pra você?”.